sexta-feira, 24 de novembro de 2017

95.


Comboio. Cais do Sodré. Sandes de queijo e presunto. A brasileira e os turistas. O táxi. Aquele restaurante do choco frito. A Voz do Operário. Meus livros na montra. A sensação nenhuma. Passem bem tchauzinho. A primeira vez que pisei o chão da Penha de França. E quando nasci estava mais perto. O mercado cheio de Arroios. O preço já a cobrar o futuro. Se te preocupardes, não fruirdes, diz ela. Não explodir, não cristalizar. E não se fala mais nisso.